Música

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

We're all just recycled stars!

Passou-se um hiato de 2 anos desde que aqui escrevi.
Muita coisa mudou desde então, transformações a nível social e pessoal, sempre dependentes uma da outra, mesmo quando independentes. E é com esse tema que decidi abrir o blog uma vez mais. Entrando agora num campo diferente, mais racional e científico face ao carácter impulsivo e espontâneo que os textos mais antigos apresentavam.
Apesar de adoptar agora por este estilo de reflecção, é impossível definir qual o que mais se adequa, qual é o melhor. Apesar da racionalidade óbvia destes textos, pode faltar uma certa ingenuidade que habitava os textos anteriores. Depois desta introdução, passo agora a principiar.
(hehe http://www.youtube.com/watch?v=96KN8YMJRBQ)

A verdade é que tudo à nossa volta muda a forma como somos; influencia as nossas decisões, as nossas acções, os nossos traços.
Há uma questão que me inquieta já há uns tempos. Qual é o impacto do que vemos, sentimos? E a cada vez mais chego à conclusão de que o impacto é esmagador.
Não estou a falar apenas dos nossos hábitos e relações dia-a-dia, mas pequenas coisas que não achamos importantes. Ao percorrer um caminho, para o exemplo A-B, será que o que vemos durante o caminho, para onde olhamos, para o chão, o céu, os carros ao nosso lado, muda assim tanto como vamos viver? Se duas pessoas percorrerem o mesmo caminho, será que vão observar coisas tão distintas, que possam mesmo mudar a forma como somos, agimos? Eu acho que sim.

Quando introduzi a temática das mudanças que o exterior nos oferece, não me referia a assuntos, a meu ver superficiais, como modas, e sociedades. Apesar destes terem influência na nossa vida, penso que são apenas pontos na nossa personalidade.

Num futuro não assim tão distante, quando o Homem olhar para o céu não vai ver quaisquer estrelas no céu. Porquê? Porque existe a chamada matéria negra. Esta não é aquela associada normalmente a ideias de matéria destrutiva, mas sim matéria que até há pouco tempo não se sabia que existia e que é invisível. Era o que até recentemente se chamava do "nada".
Para perceberem melhor: uma grande percentagem do peso do corpo humano vem do nada. Este nada é a tal matéria negra, que apesar de invisível é bastante pesada. Por ser tão pesada empurra o resto dos átomos.
Como se pensa (porque nada é certo) o universo está-se a expandir, mas não tão lentamente como se pensava, na verdade cada vez é mais rápido. E tudo devido à nossa amiga matéria negra. Quanto mais as galáxias se afastam do centro do universo, mais matéria negra preenche esse espaço, empurrando as cada vez mais rápido.
E é por isso que no futuro vamos estar tão distantes do resto do universo que nem estrelas vamos ver no céu.
Olhando agora para esta ideia: não vermos nada à nossa volta. Se neste momento a grande maioria da população humana é idiota, desculpem queria dizer religiosa, e acha que ainda estamos sozinhos no universo, o que seria senão víssemos mais nada além do nosso sistema solar.
Será que os antigos gregos se teriam começado a questionar acerca da nossa existência humana? Será que se teriam interrogado acerca da nossa condição no meio deste cosmo? Grandes perguntas, que levaram ao que se chama hoje de filosofia (e infelizmente à religião também).
Será que teríamos tanta ânsia de conhecer o que há para lá do nosso cantinho no grande plano do universo?
Confrontado com estas questões a minha resposta é não. E é por isso que disse que as questões da moda, que (novamente) nos influenciam, são apenas superficiais. Porque se saírmos da nossa conchinha a que chamamos de sociedade, existe muito mais para além disso.
E é ao olhar para tudo isto, este texto, esta ideia, o perceber que de facto seria tudo muito diferente, me questiono ainda mais.
Será que todas as teorias científicas, aceites pela população e comunidade científica, são verdadeiramente verdadeiras?



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